terça-feira, 20 de agosto de 2013

Viagem a Campo: Microrregião de Tomé Açu



No dia 08 de Junho de 2013 os coordenadores do grupo de pesquisa, Professora Doutora Cátia Oliveira Macedo e Professor Mestre Fabiano de Oliveira Bringel, promoveram uma viagem a campo com a turma do terceiro semestre de Licenciatura Plena em Geografia da Universidade do Estado do Pará, por meio da disciplina Trabalho de Campo Interdisciplinar I. O destino da  viagem foi a microrregião de Tomé Açú, mais precisamente para os municípios de Bujarú e Concórdia do Pará.

O trajeto percorrido teve inicio na Universidade, marcada como ponto de encontro da turma, e percorreram os municípios de Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Izabel, até chegar aos destinos finais, que foram os municípios de Bujarú e Concórdia do Pará. Para chegar ao primeiro município, ou seja, Bujarú, foi utilizada uma balsa para o transporte do ônibus, dos alunos e professores.
 Imagem 1: Coordenadores do grupo e alunos da UEPA fazendo a travessia de balsa no Rio Bujarú.
Ao chegarmos ao Município de Bujarú, observamos a dinâmica comercial nas primeiras horas da manhã. E o transporte de pessoas e mercadorias também, através da balsa. Posteriormente, seguimos viagem, adentrando para o interior do município, onde passamos por diferentes comunidades.

É importante destacar que essas comunidades e as famílias nelas constituídas, produzem a agricultura branca (pimenta, laranja). Na década de1990 aconteceu a introdução de Cítricos nessas regiões, com  concentração em Capitão Poço, sendo este o maior produtor do nordeste paraense, compreendendo 149 espécies de cítricos. E essa introdução de cítricos também irá atingir a agricultura camponesa.

Sendo assim, a primeira comunidade percorrida foi a de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro., onde observou-se a presença de pequenas plantações no caminho, presença de fazendas, pequenas casas, presença de sítios e plantações de mandioca.

 Imagem 2: Plantação de mandioca e produção de farinha no município de Concórdia do Pará.
Já no Km 26, começa o dendê propriamente dito, em que a predominância do dendê produzido está destinada para o consumo. É importante ressaltar que o dendê sai in natura, pois não tem usina na região.

No Km 29, passamos pela comunidade de Conceição do Guajará (primeiro viveiro da Biovale). Nesta havia 37 famílias, porém, com  a introdução da cultura do dendê, compra e venda de casas por meio da empresa responsável, atualmente restaram 7 famílias, a maioria migrou para Bujarú, ou para a beira da estrada. Nesse momento também foi observado a produção de mudas, gado nas fazendas próximas a estrada, e a presença de latifúndio, sendo que grande parte desses fazendeiros, latifundiários são migrantes nordestinos e paulistas das décadas de 1960, 1970.

No Km 35, observamos a Comunidade do Perpétuo Socorro e a pequena entrada da Comunidade do Cravo – pequena entrada. Já adentrando o município de Concórdia do Pará. Onde foi observada a presença de Igrejas evangélicas, etc., estas possuem ocupação recente na região.

No Km 39 localizamos e percorremos a comunidade de Nova Esperança já se aproximando da Biovale. Onde foram observadas produções de pimenta e de milho. Assim como o dendê no caminho, mais precisamente a partir do Km 42.

Em seguida passamos pela Comunidade São Francisco Xavier, onde observamos o crescimento de casas na beira da estrada. Após esse percurso, aconteceu a chegada a Biopalma – Vale.
 Imagem 3: Entrada do viveiro da Biopalma no município de Concórdia do Pará.
A turma permaneceu alguns momentos no local, porém sem adentrar na empresa, pois não estávamos autorizados. Os alunos tiraram algumas fotos e conseguiram fazer entrevistas com moradores em frente à empresa.
Prosseguindo com as atividades, a turma foi separada em grupos e cada um percorreu algumas comunidades no trajeto próximo a Biopalma – Vale. 

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