No dia 08 de Junho de
2013 os coordenadores do grupo de pesquisa, Professora Doutora Cátia Oliveira Macedo e Professor Mestre
Fabiano de Oliveira Bringel, promoveram uma viagem a campo com a turma do terceiro semestre de Licenciatura Plena em Geografia da
Universidade do Estado do Pará, por meio da
disciplina Trabalho de Campo Interdisciplinar I. O destino da viagem foi a microrregião de Tomé
Açú, mais precisamente para os municípios de Bujarú e Concórdia do Pará.
O trajeto percorrido
teve inicio na Universidade, marcada como ponto de encontro da turma, e
percorreram os municípios de Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa
Izabel, até chegar aos destinos finais, que foram os municípios de Bujarú e
Concórdia do Pará. Para chegar ao primeiro município, ou seja, Bujarú, foi
utilizada uma balsa para o transporte do ônibus, dos alunos e professores.
Imagem 1: Coordenadores do grupo e alunos da UEPA fazendo a travessia de balsa no Rio Bujarú.
Ao chegarmos ao
Município de Bujarú, observamos a dinâmica comercial nas primeiras horas da
manhã. E o transporte de pessoas e mercadorias também, através da balsa.
Posteriormente, seguimos viagem, adentrando para o interior do município, onde
passamos por diferentes comunidades.
É importante destacar
que essas comunidades e as famílias nelas constituídas, produzem a agricultura
branca (pimenta, laranja). Na década de1990 aconteceu a introdução de Cítricos
nessas regiões, com concentração em
Capitão Poço, sendo este o maior produtor do nordeste paraense, compreendendo 149
espécies de cítricos. E essa introdução de cítricos também irá atingir a
agricultura camponesa.
Sendo assim, a primeira
comunidade percorrida foi a de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro., onde
observou-se a presença de pequenas plantações no caminho, presença de fazendas,
pequenas casas, presença de sítios e plantações de mandioca.
Imagem 2: Plantação de mandioca e produção de farinha no município de Concórdia do Pará.
Já no Km 26, começa o dendê propriamente
dito, em que a predominância do dendê produzido está destinada para o consumo.
É importante ressaltar que o dendê sai in natura, pois não tem usina na região.
No Km 29, passamos pela
comunidade de Conceição do Guajará (primeiro viveiro da Biovale). Nesta havia
37 famílias, porém, com a introdução da
cultura do dendê, compra e venda de casas por meio da empresa responsável, atualmente
restaram 7 famílias, a maioria migrou para Bujarú, ou para a beira da estrada.
Nesse momento também foi observado a produção de mudas, gado nas fazendas
próximas a estrada, e a presença de latifúndio, sendo que grande parte desses
fazendeiros, latifundiários são migrantes nordestinos e paulistas das décadas
de 1960, 1970.
No Km 35, observamos a
Comunidade do Perpétuo Socorro e a pequena entrada da Comunidade do Cravo –
pequena entrada. Já adentrando o município de Concórdia do Pará. Onde foi
observada a presença de Igrejas evangélicas, etc., estas possuem ocupação
recente na região.
No Km 39 localizamos e
percorremos a comunidade de Nova Esperança já se aproximando da Biovale. Onde
foram observadas produções de pimenta e de milho. Assim como o dendê no
caminho, mais precisamente a partir do Km 42.
Em seguida passamos
pela Comunidade São Francisco Xavier, onde observamos o crescimento de casas na
beira da estrada. Após esse percurso, aconteceu a chegada a Biopalma – Vale.
Imagem 3: Entrada do viveiro da Biopalma no município de Concórdia do Pará.
A turma permaneceu
alguns momentos no local, porém sem adentrar na empresa, pois não estávamos
autorizados. Os alunos tiraram algumas fotos e conseguiram fazer entrevistas com
moradores em frente à empresa.
Prosseguindo com as
atividades, a turma foi separada em grupos e cada um percorreu algumas
comunidades no trajeto próximo a Biopalma – Vale.
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